Atualmente existem testes de diagnóstico biomolecular que utilizam saliva ou amostra de sangue capilar do paciente para diagnosticar – ou excluir do rol de possibilidades – vários distúrbios ligados a Nutrigenômica ou a erros metabólicos. “São cerca de 40 testes.
O sistema é simples, rápido, seguro e pouco invasivo, já que a coleta do material biológico não requer esforços do paciente nem do profissional. Estes exames de Nutrigenômica foram aprovados pela Sociedade Médica, aumentando a sua confiabilidade e trazendo respaldo para seu uso clínico”, observa o nutrólogo Maximo Asinelli.
Entre as vantagens dos testes genéticos é a confirmação das suspeitas clínicas,
a precisão e a rapidez do diagnóstico, a eficácia do tratamento e a compreensão
sistêmica de tudo o que acontece no corpo humano. “Os resultados são
apresentados em forma de um laudo detalhado, que potencializam a avaliação
médica e possibilitam ao paciente conhecer mais sobre seu próprio organismo.
Assim sua adesão ao tratamento é ainda melhor, com menos chances de
resistência”, considera.
Este tipo de teste genético está sendo realizado com exclusividade no sul do
Brasil pela Clínica Asinelli, precursora do GENOTEST (marca registrada dos
testes biomoleculares da EoCyte, empresa especializada em Medicina
Personalizada) na região. “Nosso trabalho começa na minha clínica em Curitiba,
mas a meta é abranger outras regiões do Paraná e quem sabe expandir ainda mais
os negócios. Este tipo de exame é promissor e será em breve uma realidade para
todos os pacientes e profissionais da área da saúde”, afirma.
Dentro da Nutrigenômica os testes biomoleculares podem identificar
predisposição a sobrepeso, obesidade, doença celíaca (intolerância a glúten) e
deficiência da enzima lactase (intolerância a lactose). “O exame ainda
contribui para diagnosticar a doença se ela já estiver instalada, excluir a
patologia em pacientes sintomáticos e determinar o perfil genético do paciente
para confirmar o diagnóstico ou eliminar a possibilidade do mal conforme as
informações obtidas por meio do sangue capilar ou da saliva. Com base nos dados
encontrados o tratamento é feito de maneira totalmente personalizada”,
evidencia.
No caso da obesidade o médico ainda tem condições de avaliar o desenvolvimento
e a evolução do transtorno no paciente, determinar o risco do surgimento da
doença – em adultos e crianças – e analisar as chances de comorbidades
relacionadas à predisposição do problema. “O teste genético ainda é capaz de
fornecer dados sobre doenças herdadas, como Doença de Huntington, e distúrbios
metabólicos da mitocôndria, como Diabetes Mellitus e surdez. Este exame utiliza
a mais alta tecnologia e tem sensibilidade de 100%”, acrescenta o especialista,
que também faz parte da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição (SBAN),
da Sociedade Latino Americana de Alimentação e Nutrição (SLAN) e da Sociedade
Brasileira de Alimentos Funcionais (SBAF).