Ciência estuda relação entre os genes e a alimentação

O nutrólogo Maximo Asinelli declara que é comum ocorrer uma situação na qual o indivíduo não apresenta nenhum sinal de certa patologia, como a diabetes, por exemplo, mas tem uma tendência a esta doença, que no momento está adormecida.

De acordo com a sua dieta, frequência na realização de atividades físicas e hábitos prejudiciais a saúde o diabetes pode surgir e suas consequências serem maléficas. “Por isso é fundamental conhecer o corpo nos seus mínimos detalhes. Mais que isso, é preciso fazer conexões entre os componentes do organismo e a alimentação”, enfatiza Asinelli.


A Nutrigênomica, nome dado a ciência que utiliza dados do mapa genético para analisar sua relação com os nutrientes da comida, é capaz de identificar quais genes que podem desencadear processos que levam ao surgimento de várias patologias ao serem ativados. “Sabendo qual nutriente que pode estimular a sua ativação ou qual que atua no gene controlador fica fácil utilizar os alimentos como um meio de prevenir, controlar ou tratar doenças de todos os níveis de gravidade”, aponta o médico, membro da Rede Brasileira de estudos em Nutrigenômica e da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).


Um exemplo é a obesidade, uma doença crônica considerada epidemia mundial pela Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, os dados são preocupantes: 13% da população adulta é obesa, 48% está acima do peso, 30% das crianças tem sobrepeso e destas metade são consideradas obesas. “Quem sofre com o excesso de peso, já fez de tudo para emagrecer e não obteve sucesso pode encontrar a solução em seu código genético. Um teste simples pode revelar o gene da obesidade e ainda identificar os fatores de risco para doenças afins, como o infarto agudo”, esclarece

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