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A alimentação do futuro

by Equipe
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No futuro, os alimentos funcionais podem trazer muito outros benefícios à saúde da população mundial, por isso deve ser levado em conta o avanço da genética molecular e a grande contribuição que ela pode vir a dar no que diz respeito a esses alimentos.

Um primeiro exemplo é o de redução no teor de ácidos graxos saturados em sementes de soja e canola, e a elevação do teor de ácido oleico e linolênico, ambos de interesse nutricional. Outro exemplo é o do arroz, que além de produzir pró-vitamina A tem seu teor de ferro triplicado.

“É preciso mencionar também a biotecnologia, fazendo com que alimentos possam gerar imunidade contra determinados parasitas e ainda a remoção de substâncias indesejáveis como alérgenos do arroz e da soja”, diz o nutrólogo e membro da Rede Brasileira de Estudos em Nutrigenômica Maximo Asinelli.

Segundo ele, o resultado dos alimentos funcionais mais a biotecnologia mais o desenvolvimento genético gera a nutrogenômica, a qual é uma nova visão do estudo dos alimentos e da pesquisa nutricional. Na qual a avançada tecnologia funcional genômica é usada, junto com técnicas nutricionais e bioquímicas, para determinar os mecanismos pelos quais os alimentos e seus compostos individuais modulam processos que ocorrem nos tecidos do corpo humano.

A nutrogenômica melhora geneticamente as plantas e animais, resultando em alimentos mais adequados do ponto de vista nutricional. “O desenvolvimento genético (dividido em três fases) paralelamente ao nascimento das ciências ‘ômicas’ e aliadas à nutrição/nutrologia, podem trazer enormes avanços no conhecimento do mecanismo de ação dos nutrientes”, afirma Asinelli.

A primeira fase é o controle dos alimentos e aumento da resistência a agrotóxicos e pragas. A segunda fase é quando o alimento tem sua composição modificada. Já a terceira fase, é onde atualmente se concentram os estudos nutrogenômicos, que tem por objetivo obter alimentos mais ricos em proteínas ou micronutrientes com atividades nutrofuncionais de importância médica, integrando tecnologias genômicas e ciências nutricionais.

A tecnologia genômica poderá demonstrar alterações das proteínas e do metabolismo. Então se teria um nutrogenomograma, perfil metabólico de cada indivíduo. Asinelli explica que isso pode ajudar na prevenção de moléstias nutricionais, na prevenção de doenças como beriberi, escorbuto e pelagra, que são comprovadamente ligadas a uma alimentação deficiente em proteínas, vitaminas e minerais. Já os alimentos seriam usados como vacinas – associação entre alimentos funcionais e nutrogenômica.

A nutrogenômica com a nutraceuticos tem grandes perspectivas de determinar as necessidades de nutrientes de cada pessoa, suprindo-as e prevenindo o feito de alguns polimorfismos genéticos relacionados à nutrição.

“Elliot e Ong especificaram que as técnicas genômicas funcionais vão permitir que os componentes bioativos dos alimentos sejam definidos. Isto permitirá a melhoria da nutrição/saúde através da introdução de novos alimentos, práticas de biofortificação e o uso de nutracêuticos”, acrescenta Asinelli.

Percebe-se assim que as ciências nutricionais aproximam-se da genética no sentido de trabalharem juntas no avanço da aplicação da tecnologia gênica, na produção de alimentos geneticamente modificados e na determinação de doenças que poderão ser controladas por suplementação com os alimentos funcionais.

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